Postado em quarta-feira, 12 de julho de 2017 às 01:01

Investigadores acusam secretária executiva de desacato

A secretária executiva de Meio Ambiente, Kátia Rodrigues, foi acusada de desacato por investigadores da Polícia Civil. Ela nega e vê abuso de autoridade.


Da Redação

Dois investigadores da Polícia Civil acusam a secretária executiva de Meio Ambiente de Alfenas, Kátia Alvarez Rodrigues, 40 anos, de desacato durante uma diligência. O caso foi registrado na terça-feira, quando os investigadores foram até a sede da Secretaria de Meio Ambiente para entregar uma intimação à secretária executiva.

A investigação é referente a invasão ao Zoológico Municipal e roubo, na semana passada, de um jacaré do papo amarelo. O animal foi decapitado e seu corpo levado pelos criminosos.

De acordo com o boletim de ocorrência, registrado pelos policiais, a secretária, ao ser informada sobre a intimação, foi até a viatura – que estava na rua Treze de Maio (em frente à Secretaria) – e teria ofendido um dos investigadores, Ivanil Ferreira da Costa (conhecido como Xororô), 54 anos.

Ivanil Costa e a secretária executiva durante a confusão na sede da Secretaria (Foto: Reprodução/Whatsapp)


Segundo o registro policial, a secretaria teria dito que o policial não passa de um “carcereiro”. Os policiais relataram que pensaram a prender a secretária executiva por desacato, porém optaram por comunicar as chefias dos órgãos pelo episódio.

Após conseguirem entregar a intimação, os policiais relataram ainda que um dos investigadores, José Augusto Martins, 53 anos, teria recebido uma mensagem no celular com termos difamatório.

Outro lado
Kátia publicou uma mensagem nas redes sociais onde dá outra versão. Disse que os policiais invadiram a Secretaria de Meio Ambiente tentaram prendê-la sem nenhum mandado de prisão que respaldasse a ação. Ela acusa os investigadores de abuso de autoridade e que o caso será levado à Corregedoria da Polícia Civil.

A secretária de Meio Ambiente disse ainda que, como funcionária pública, foi desacatada no exercício da função. Afirmou que não se negou a receber nenhuma intimação e que apenas questionou do que se tratava, mas os policiais teriam gritado, invadido a Secretaria e dito que a prenderia. “Eles sim cometeram um crime grave de tentar me deter, sem mandado, sem nenhuma prova e sem motivo algum”, postou.

 



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