Postado em quinta-feira, 4 de maio de 2017
às 23:11
Agenciador de modelos foi proibido de se aproximar da ex-esposa
O homem, de 31 anos, também é suspeito de abusar sexualmente de adolescentes, que ele atraia prometendo trabalhos como modelo.
Da Redação
O agenciador de modelos, que está sendo investigado por suposto abuso sexual de menores, foi obrigado pela Justiça a manter uma distância mínima de 200 metros da ex-esposa. A medida protetiva consta em um boletim de ocorrência, registrado em julho do ano passado, pela ex-esposa que alegou – na época - o descumprimento da ordem judicial.
Fábio Fernandes dos Santos, 31 anos, está foragido. Ele é procurado pela Polícia Civil que investiga denúncias sobre supostos abusos sexuais contra modelos, menores de idade, que eram agenciadas pela empresa dele. O caso foi noticiado essa semana pela imprensa de todo o Estado.
De acordo com o B.O (n˚ 2016-016095296-001), registrado pela ex-esposa de Santos, o homem não estava cumprindo a ordem judicial para permanecer a, pelo menos, 200 metros dela. Segundo a mulher, ele buscava pessoalmente o filho do casal, aproximando-se da ex-esposa. A guarda do filho é compartilhada.
Inquérito
A Polícia Civil abriu inquérito para investigar as denúncias de abuso sexual contra adolescentes entre 13 e 17 anos. As jovens, vindas de vários Estados (como Paraná e Goiás), eram atraídas pelo sonho se tornar modelo.

As meninas agenciadas por Santos viviam em uma casa no bairro Jardim Alvorada. Para fazer parte da agência, a família das garotas tinham que arcar com uma taxa mensal de cerca de R$ 600. O dinheiro era repassado para o suspeito. Após uma denúncia anônima realizada no final de semana, o Conselho Tutelar esteve no local e acionou a polícia ao constatar as condições relatadas na denúncia.
As adolescentes encontradas na casa afirmam que foram enganadas pelo suposto agenciador de modelos. De acordo com a Polícia Civil, todas foram ouvidas e uma delas, de 13 anos, relatou ter sido vítima de estupro. "A maioria foi forçada a ter sexo com ele, é o que elas contam", disse o conselheiro tutelar Paulo Silvério em entrevista à EPTV.
O dono da agência ainda não foi encontrado para prestar depoimentos à polícia. As sete meninas que viviam na casa foram submetidas a um exame de corpo delito. O resultado deverá sair em até 15 dias. A reportagem não conseguiu contato com o suspeito.
O suspeito não foi encontrado e é procurado pela Polícia (Foto: R7/Reprodução)
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