Postado em sexta-feira, 1 de novembro de 2013
às 14:25
Atualizada em sexta-feira, 1 de novembro de 2013
às 19:50
Corpo localizado em canavial pode ser de homem assassinado há mais de 1 ano
A equipe da Polícia Civil localizou, nesta sexta-feira, o corpo de um homem, que estava enterrado em um canavial.
Alessandro Emergente
A equipe da Polícia Civil localizou, na manhã desta sexta-feira, o corpo de um homem, que estava enterrado em um canavial, próximo a Fazenda Capoeirinha. A suspeita é que o corpo seja do pecuarista Carlos Sérgio Esteves, que desapareceu em julho do ano passado.
De acordo com o delegado Arlem Peterson Silva Ribeiro, da Divisão de Homicídios e Antidroga, a família já reconheceu objetos pessoais de Esteves como a roupa e o sapato, além de uma obturação encontrada na arcada dentária do corpo localizado nesta sexta-feira.
Mas ainda será necessária a comprovação técnica através do exame de DNA. Materiais genéticos dos restos mortais da vítima e da família foram colhidos para que sejam enviados a Belo Horizonte, onde será feito o exame que comprovará oficialmente se o corpo é do pecuarista. Não foi informada a previsão para o resultado dos exames.
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A equipe de investigadores da Polícia Civil conseguiu descobrir o local exato - onde o corpo estava enterrado - após prender, na última sexta-feira, Gilberto Barbosa, 34 anos. O suspeito foi preso na zona rural de Campos Gerais, onde estava foragido.
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Ribeiro (de óculos) durante entrevista coletiva
O corpo foi localizado na manhã desta sexta-feira pela equipe da Polícia Civil
Com a prisão de Barbosa, os policiais conseguiram identificar o local. O corpo foi encontrado enterrado a um metro de profundidade após três dias de escavações.
Foragido
A Polícia está a procura de Amílson Azola, 33 anos, suspeito de ser o mandante do crime. A vítima era negociante de gado e a suspeita é que o assassinato teria acontecido devido a uma dívida. Azola também está sendo investigado por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas.
![](/arquivo/image/2013/NOV/mandante-int.jpg)
Esteves foi morto em julho do ano passado aos 42 anos. Ele teria sido executado com seis disparos de um revólver calibre 38, que foi jogado em um açude. Até a publicação desta reportagem nem a arma e nem o projétil haviam sido encontrados. Segundo o delegado, os suspeitos cumprem prisão temporária e devem responder pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Fotos: Reprodução
Da esquerda para a direita, Duduzinho e Gilberto Barbosa, suspeitos de executarem o pecuarista
Arlem Ribeiro, que comandou as investigações nos últimos sete meses, já participou de esclarecimentos de casos como o do assassinato do ex-prefeito de Campinas, Celso Daniel, e do casal Richthofen, que culminou com a prisão de Suzana Richthofen e dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos.
Fotos: Antônio Carlos/Jornal de Poco Fundo/Arquivo
O corpo do pecuarista Carlos Sérgio Esteves desapareceu no ano passado
e seu carro foi encontrado incendiado em um cafezal na região
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