Postado em sexta-feira, 26 de agosto de 2016
às 13:36
Venda de leite em pó pode afetar o setor
O setor leiteiro de Minas também é prejudicado pela decisão do governo federal em permitir que as indústrias da área da Sudene reconstituam o leite em pó para a...
Do FAEMG
O setor leiteiro de Minas também é prejudicado pela decisão do governo federal em permitir que as indústrias da área da Sudene reconstituam o leite em pó para a produção de leite longa vida (UHT) e pasteurizado.
De acordo com o vice-presidente da FAEMG e presidente do Sindicato Rural de Leopoldina, na Zona da Mata, Salviano Junqueira Ferraz Júnior, os preços pagos aos pecuaristas da região após meses de alta estão estabilizados, mas a expectativa é de retração.
“Em agosto, os preços se mantiveram estáveis, mas a decisão do governo federal é um crime contra o setor leiteiro e afeta o mercado como um todo. O leite em pó, que seria negociado no Nordeste, vai ficar estocado nas regiões produtoras. Com a oferta maior, o produtor, mais uma vez, será o prejudicado com a queda dos preços e custos altos”.
Ainda segundo Ferraz, o mais correto seria a criação de um preço mínimo.“Não existe no País uma política que assegure os preços. O correto seria a criação de um valor mínimo, que poderia ser estabelecido conforme os estudos do custo feito pela Embrapa, que pertence ao governo federal e já calcula os custos de diferentes regiões”, disse.
De acordo com o vice-presidente da FAEMG e presidente do Sindicato Rural de Leopoldina, na Zona da Mata, Salviano Junqueira Ferraz Júnior, os preços pagos aos pecuaristas da região após meses de alta estão estabilizados, mas a expectativa é de retração.
“Em agosto, os preços se mantiveram estáveis, mas a decisão do governo federal é um crime contra o setor leiteiro e afeta o mercado como um todo. O leite em pó, que seria negociado no Nordeste, vai ficar estocado nas regiões produtoras. Com a oferta maior, o produtor, mais uma vez, será o prejudicado com a queda dos preços e custos altos”.
Ainda segundo Ferraz, o mais correto seria a criação de um preço mínimo.“Não existe no País uma política que assegure os preços. O correto seria a criação de um valor mínimo, que poderia ser estabelecido conforme os estudos do custo feito pela Embrapa, que pertence ao governo federal e já calcula os custos de diferentes regiões”, disse.
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