Postado em quarta-feira, 24 de agosto de 2016
às 13:47
Comercialização de café acelerada em MG
A comercialização da safra 2016 de café segue acelerada em Minas Gerais. Como, ao longo dos últimos meses...
Do FAEMG
A comercialização da safra 2016 de café segue acelerada em Minas Gerais. Como, ao longo dos últimos meses, o café seguiu apresentando picos de preços, em função das variações climáticas e da possibilidade de oferta menor, muitos produtores anteciparam as negociações.
De acordo com os dados levantados pela consultoria Safras & Mercado, a comercialização da safra até julho já abrangia 39% do volume a ser colhido no Estado, que foi estimado em 30,9 milhões de sacas. Na média dos últimos cinco anos, o volume comprometido nesse intervalo representava 33%. No período atual da safra, a colheita de café já atingiu 82% do volume.
No País, as negociações também estão adiantadas. Já foi negociado 37% do volume total a ser colhido, que será de 54,9 milhões de toneladas.
Segundo o analista de Safras & Mercado, Gil Barabach, o ritmo acelerado nas vendas do café deve-se ao melhor preço praticado ao longo do período de colheita, época em que, normalmente, ocorre desvalorização da saca do grão. Os fatores climáticos e a cotação do dólar tornaram os preços vantajosos e estimularam as negociações.
“O cafeicultor aproveitou o repique de preço, quando em meados de julho o valor do café duro girou entre R$ 530 a R$ 540 por saca de 60 quilos em Minas Gerais, para acelerar as negociações e aproveitar o bom momento do mercado”, explicou.
Outro fator que estimulou a maior comercialização foi a forte demanda proveniente das indústrias. Devido à alta perda produtiva registrada na cafeicultura do Espírito Santo, o que restringiu a oferta e alavancou os preços do café conilon, as indústrias voltaram as atenções para o tipo arábica.
De acordo com os dados levantados pela consultoria Safras & Mercado, a comercialização da safra até julho já abrangia 39% do volume a ser colhido no Estado, que foi estimado em 30,9 milhões de sacas. Na média dos últimos cinco anos, o volume comprometido nesse intervalo representava 33%. No período atual da safra, a colheita de café já atingiu 82% do volume.
No País, as negociações também estão adiantadas. Já foi negociado 37% do volume total a ser colhido, que será de 54,9 milhões de toneladas.
Segundo o analista de Safras & Mercado, Gil Barabach, o ritmo acelerado nas vendas do café deve-se ao melhor preço praticado ao longo do período de colheita, época em que, normalmente, ocorre desvalorização da saca do grão. Os fatores climáticos e a cotação do dólar tornaram os preços vantajosos e estimularam as negociações.
“O cafeicultor aproveitou o repique de preço, quando em meados de julho o valor do café duro girou entre R$ 530 a R$ 540 por saca de 60 quilos em Minas Gerais, para acelerar as negociações e aproveitar o bom momento do mercado”, explicou.
Outro fator que estimulou a maior comercialização foi a forte demanda proveniente das indústrias. Devido à alta perda produtiva registrada na cafeicultura do Espírito Santo, o que restringiu a oferta e alavancou os preços do café conilon, as indústrias voltaram as atenções para o tipo arábica.
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