Postado em segunda-feira, 22 de agosto de 2016 às 13:24

Jovens empreendedoras abrem negócio de derivados da cana-de-açúcar

Mulheres, jovens e já empreendedoras, as irmãs Joelma dos Santos Rocha, 23 anos, e Amarílis Souza Rocha, de 20, realizaram recentemente o sonho de abrir o próprio negócio.


Do FAEMG

 

Mulheres, jovens e já empreendedoras, as irmãs Joelma dos Santos Rocha, 23 anos, e Amarílis Souza Rocha, de 20, realizaram recentemente o sonho de abrir o próprio negócio. A “Douradinha Supernatural”, agroindústria de derivados da cana-de-açúcar, começou a ser planejada em 2012, e há um ano o projeto foi concretizado. “Nossos pais foram a nossa maior inspiração. Eles nos ensinaram a amar o que fazemos e a vida no campo”, diz uma das irmãs.

A propriedade da família – o Sítio Rocha, como é chamado – fica na cidade de Tarumirim, no Vale do Rio Doce, e é considerada o retrato da Agricultura Familiar na região. Em média, 2 mil kg de açúcar mascavo e 3 mil rapaduras são produzidos no local, em uma safra de seis meses.

Contando agora com uma estrutura maior, as empresárias pretendem atingir a meta de 500 kg de açúcar por mês, aumentando também a produção de rapadura. “Já abastecemos os armazéns da cidade e também fazemos venda direta para o consumidor. Com o aumento da produção, a intenção é atender outras regiões nas proximidades do município”, observa Joelma.

Na propriedade, três hectares eram destinados para a plantação de cana. Com a concretização do projeto, elas investiram na expansão do canavial. Segundo Joelma, o processo de colheita da cana começa no mês de abril e vai até outubro, mas agora a intenção é produzir o ano inteiro. “Nos intervalos das chuvas conseguimos fazer isso”, afirma.

As empreendedoras investiram R$ 59 mil para abrir a agroindústria e se dizem otimistas com o retorno do investimento. De acordo com elas, na região há poucos investidores e a procura pelo açúcar é muito grande.

“Com certeza o lucro é garantido. O açúcar mascavo é mais saudável e as pessoas hoje estão buscando qualidade de vida”, observa Joelma. O açúcar é vendido por R$ 5 o kg; a rapadura, a R$ 4,50 a unidade.

 

FAEMG



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