Postado em sexta-feira, 19 de agosto de 2016 às 13:49

No país da pecuária, pasto é usado contra o aquecimento global

Você já deve ter ouvido falar que a atmosfera está cheia de carbono em forma de gás (dióxido de carbono ou metano, por exemplo, os GEEs)...


Você já deve ter ouvido falar que a atmosfera está cheia de carbono em forma de gás (dióxido de carbono ou metano, por exemplo, os GEEs), o que provoca o efeito estufa e piora o aquecimento global.

No Brasil, vários estudos já mostraram que metade desses gases vem da pecuária. Os bois emitem metano enquanto comem, por conta da fermentação do alimento enquanto eles ruminam (etapa do processo de digestão). Para o futuro, além de controlar novas emissões, o desafio é tirar do ar o excesso de carbono.

Mas como? Você já parou para pensar? Parar de comer carne parece pouco provável. De acordo com as Nações Unidas, com dois bilhões de habitantes a mais no planeta até 2050, a produção da pecuária, na verdade, terá que dobrar.

A equação, no entanto, ganhou uma variável nova: uma pesquisa feita pelo matemático brasileiro Rafael de Oliveira Silva, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, aponta que o aumento no consumo pode ter um efeito inesperado. “Uma demanda maior aliada ao controle do desmatamento ‘forçaria’ a intensificação, ou seja, produzir mais, sem aumentar as áreas. E pastagem bem manejada gera mais alimento para um gado maior e, ao mesmo tempo, armazena mais carbono no solo”, afirma.

É o que a ciência chama de sequestro de carbono e o que basicamente toda planta faz durante a fotossíntese: absorver o elemento no ar para crescer. E quando o assunto é o campo, por planta podemos pensar, é claro, no capim. Contudo, segundo Rafael Silva, boa parte dos estudos não coloca na balança quanto carbono a pecuária pode absorver. “As emissões são superestimadas”, frisa o matemático.

 

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FAEMG



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