Postado em terça-feira, 12 de julho de 2016 às 13:41

Feijão: Preços devem permanecer em alta

O levantamento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) mostra que o País produzirá em 2016 cerca de 2,69 milhões de toneladas de feijão, um recuo de 16%


Do FAEMG
 
O início da colheita da safra irrigada de feijão neste mês, em Minas Gerais, provocou retração nos preços pagos aos produtores. Mas a tendência é que os valores voltem a subir nas próximas semanas. A oferta interna menor que a demanda é o principal fator de sustentação dos preços em patamares elevados, o que deve perdurar até janeiro, quando se inicia a colheita da principal safra do grão. Em 2016, a produção de feijão foi prejudicada pelo clima e pela concorrência com produtos de maior liquidez, como a soja e o milho.
 
De acordo com o presidente do Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses), Marcelo Lüders, a colheita da terceira safra de feijão está no início em Minas Gerais e Goiás, o que contribuiu para uma pequena retração nos valores do atacado.
 
Os dados da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais), mostram que o valor da saca de 60 quilos de feijão carioquinha no Estado, que era negociada entre o mínimo de R$ 475 e o máximo de R$ 600, na última semana de junho, foi comercializada entre R$ 350 e R$ 550 nos primeiros dias de julho. Queda de 26,31% no valor mínimo e de 16,6% no preço máximo. Em julho do ano passado, a saca de feijão estava avaliada entre R$ 120 e R$ 160.
 


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