Postado em quinta-feira, 16 de junho de 2016 às 08:48

Pecuária de corte tem espaço para crescer

Em Minas Gerais, o número de cabeças de gado é o segundo maior do País, com 21,8 milhões de animais ou 11% do rebanho nacional


Do Portal do Agronegócio

O segmento de corte é o terceiro do setor agropecuário em relevância econômica, tendo acumulado R$ 7,3 bilhões em valor bruto de produção em 2015. Os números são bons, mas ainda podem ficar melhores, segundo observa a FAEMG.

Estudo realizado pelo INAES, encomendado pela Comissão Técnica de Pecuária de Corte da FAEMG, mostra que o potencial de Minas para a produção de carne bovina está longe de ser esgotado e poderia crescer exponencialmente.

A federação percebe que a crise fez o consumo interno de carne de boi recuar, mas observa que o mercado externo está em expansão. Apenas entre janeiro e abril deste ano, Minas já exportou US$ 132 milhões em carne bovina, que foi o quinto produto mais vendido pelo Estado.

Para alcançar o potencial de crescimento da atividade em Minas, o estudo mostra que os pecuaristas precisam dar mais atenção à gestão do negócio, ampliar o uso de assistência técnica e investir mais na recuperação de pastagens e no melhoramento genético do rebanho.

O trabalho realizado pelo Inaes é o primeiro a fornecer dados sobre a produção de bovinos de corte no Estado. Investigou os aspectos econômicos, sociais e ambientais de diferentes sistemas de produção adotados em propriedades nas quatro principais regiões produtoras.

O diagnóstico do setor de produção de gado bovino mostrou que 79,8% das pessoas em atividade são casados, 87,6% têm filhos e 70% deles acreditam que seus filhos assumirão os negócios. Dos produtores, 19,5% têm ensino fundamental completo, 28,1% ensino médio; 44,5% têm graduação e 7,8%, pós-graduação. Mais da metade têm curso superior

Entre os herdeiros, 16,2% têm ensino fundamental, 22,8% têm ensino médio; 61% graduação; e 18,5% são formados em ciências agrárias. O tempo de atuação dos produtores de gado em Minas Gerais é de até 10 anos para 25,2% dos entrevistados; de um período entre 11 e 20 anos para 31,5% ; de 21 a 30 anos para 18,9%; e mais de 31 anos para 24,4%. Apenas 1 em cada 4 pecuaristas de corte ingressou na atividade nos últimos 10 anos.

Portal do Agronegócio


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