Postado em quinta-feira, 21 de março de 2013
às 10:26
MEC pactua R$ 53 milhões para obras de expansão na Unifal
O Ministério da Educação pactuou recursos da ordem de R$ 53 milhões para que a Unifal invista na infraestrutura de seus campi, incluindo a unidade do Santa Clara.
Da Redação
O Ministério da Educação (MEC) pactuou recursos da ordem de R$ 53 milhões para que a Unifal (Universidade Federal de Alfenas) invista na infraestrutura de seus campi, incluindo as unidades do Santa Clara, de Varginha e de Poços de Caldas. O recurso representa a metade do que a reitoria prevê para concluir todas as obras necessárias.
A direção da Unifal havia apresentado ao MEC uma planilha de R$ 104 milhões com base em um estudo de prioridades. Segundo a assessoria de imprensa da Universidade, o valor liberado pela União é pouco mais da metade das necessidades apresentadas – ou seja, aproximadamente R$ 53 milhões.
Porém, o valor é mais de seis vezes superior aos R$ 8 milhões previstos inicialmente na lei orçamentária de 2013. Segundo a assessoria da Unifal, a instituição já está autorizada a licitar as obras.
O plano de prioridades prevê obras nos três novos campi (Santa Clara, Varginha e Poços de Caldas), não contemplando o campus central. No Santa Clara, estão previstas as obras de construção do prédio de alojamento dos estudantes, restaurante universitário, prédio de salas de aula e laboratórios, pavimentação, energia, água e esgoto, entre outras. A implantação dos projetos de combate a incêndio e de segurança também estão previstos.
Expansão
Os recursos são para atender a expansão iniciada em 2006. A Unifal aderiu a duas fases de expansão universitária promovidas pelo Ministério da Educação. Em 2008, a Universidade aderiu ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) que originou a criação de duas novas unidades: Santa Clara (Alfenas) e Poços de Caldas. A de Varginha é relativa a primeira fase.
De acordo com o reitor Paulo Márcio de Faria e Silva, embora os recursos financeiros destes programas tenham sido integralmente aplicados, o orçamento não foi suficiente para executar tudo que precisaria ser feito na expansão da universidade.
As ações prioritárias para aplicação do recurso foram definidas pelo Ministério da Educação. Segundo o reitor, a proposta do Governo Federal neste momento é focar os investimentos na infraestrutura, apesar da necessidade de ampliação do quadro de pessoal nas universidades para atender a nova demanda.
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