Postado em domingo, 11 de dezembro de 2011

Parceria lança programa para identificar déficit de atenção nas escolas

Um programa que será lançado nesta segunda-feira pretende criar uma rede de assistência a alunos com TDAH.


Da Reportagem

Um programa que será lançado nesta segunda-feira, no Auditório Leão de Faria/Unifal (Universidade Federal de Alfenas), pretende criar uma rede de assistência a alunos com Transtorno de Déficit de Atenção, conhecido pela sigla TDAH. O PPL (Programa de Pensamento Livre – “Asas da Imaginação”) deve reunir profissionais como professores, psicólogos e médicos numa rede de cooperação.

O programa será desenvolvido por meio de uma parceria entre as secretarias municipais de Saúde e de Educação e Cultura e a Unifal. O lançamento no campus da Unifal será a partir das 8h desta segunda-feira e, durante toda a manhã, serão realizadas palestras com o neuropsiquiatra Sérgio Luiz e com a educadora Neli Francisco.

Segundo Ludmila Barbosa Bandeira Rodrigues, secretária de Saúde de Alfenas, o programa terá como objetivo a capacitação contínua dos profissionais envolvidos em uma rede. A capacitação dos educadores ajudará na identificação do problema e o encaminhamento dos alunos a outros profissionais como psicólogos para o tratamento do TDH.

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade acompanha a vida de mais de 330 milhões de pessoas em todo o mundo. Segundo a ABDA (Associação Brasileiro do Déficit de Atenção) no Brasil entre 5 e 8% das crianças possuem este transtorno.

Já os dados do National Institute of Health (NHI) indicam que o TDAH é o problema psiquiátrico mais comum na infância. Cerca de 58% das crianças que sofrem com este distúrbio estariam sem diagnóstico e apenas 13,3% estariam sob tratamento adequado.

“Na maioria dos casos, o professor é o primeiro a identificar os primeiros sinais e é quem, geralmente, alerta os pais e os instrui a procurar um médico para uma avaliação sobre a possibilidade de um caso de TDAH. Os sintomas devem estar presentes em dois ou mais ambientes (social, afetivo, familiar, escolar e/ou profissional) e trazerem prejuízos para a vida da criança", explicou o neuropediatra e professor assistente da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. Nelson Wajnsztejn, em entrevista ao site Bonde.



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