Postado em terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Vereador cobra leitura de ofício da Unifal que pede substituição de petista
A não-inclusão na pauta de um ofício do Conselho Superior da Unifal gerou protestos do vereador Sander Simaglio (PV).
Alessandro Emergente
A não-inclusão na pauta de um ofício do Conselho Superior da Unifal (Universidade Federal de Alfenas) gerou protesto do vereador Sander Simaglio (PV) durante a sessão legislativa desta segunda-feira. O documento pede que a Câmara substitua o petista Antônio Anchieta de Brito (Cheta) por outro parlamentar como representante do Legislativo no Conselho.
Protocolado no final de dezembro, o ofício ainda não foi lido em plenário. Nesta segunda-feira foi a segunda sessão ordinária do ano. Pelo procedimento habitual, o oficio deveria ser incluído na pauta para leitura, mas pela segunda sessão consecutiva isso não aconteceu.
O fato gerou protestos de Sander que apontou um tratamento desigual por parte da presidência da Casa. Lembrou um ofício criticando um discurso seu no ano passado. O documento foi lido em plenário e Sander só tomou conhecimento da existência do documento poucas horas antes da reunião. “Eu quero tratamento igual”, reclamou comparando os dois episódios.
Sander disse que, na semana passada, a não-inclusão na pauta foi justificada pelo presidente da Câmara, Jairo Campos (Jairinho/PDT), por não ter conversado antecipadamente com Cheta. Nesta segunda, novamente o documento não foi incluído para leitura.
Jairinho não estava sessão que foi presidida por Evanilson de Andrade (Ratinho/PHS).
Cheta disse não ter diplomacia e nem “palavras bonitas” e que foi a Unifal defender a criação do curso de medicina. “O que eu fiz na Efoa, eu faço de novo”, declarou o petista que atacou a ação do Conselho: “A Efoa não manda aqui”.
O companheiro de partido de Cheta, Vagner Morais (Guinho), defendeu o colega. “O Cheta esta acima de qualquer professor daquele. Eles são apenas professores da Unifal e você representa quase 80 mil pessoas”.
Votação
Não houve projeto na pauta de votação. Os vereadores aprovaram regime de urgência para um projeto de lei que prevê remanejamento de R$ 500 mil no orçamento. Alegando “falha técnica”, a prefeitura remeteu a Câmara o projeto para manutenção das atividades do Fundo Municipal de Saúde.
O remanejamento gerou criticas do vereador Hesse Luiz Pereira (PSDB).alegando “estranheza” que já em janeiro a Câmara tenha que alterar um orçamento aprovado em dezembro. Porém, votou favorável para que não haja prejuízo a população nas atividades na área de saúde. A proposição será votada em plenário na próxima segunda-feira.
>>Veja no Blog do Emergente qual deve ser o desdobramento do caso

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