Câmara aprova mudanças na LDO e votará orçamento

Alessandro Emergente

As alterações na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2010 foram aprovadas na última sessão ordinárias de 2009, realizada nesta segunda-feira. O orçamento deve ser votado na semana que vem quando a Câmara já tem agendada reuniões extraordinárias, antes de entrar em recesso.

A LDO serve de parâmetro para a definição do orçamento do ano que vem. As alterações aprovadas em plenário estipulam alterações técnicas em diversos itens do anexo de metas fiscais.

Um outro projeto que estava na pauta, mas não foi votado é o que restringe a comercialização de bebidas alcoólicas através da política nacional sobre o álcool. A proposição seria votada em 1º turno, mas o vereador Hesse Luiz Pereira (PSDB) pediu vista.

Foi a última sessão ordinária do ano. Ainda há pendência para ano da legislaura que é a votação do orçamento o que será feito em sessão extraordinária. Uma sessão já foi convocada para a próxima segunda-feira, às 19h.

Tribuna

Duas pessoas usaram a tribuna nesta segunda-feira. Samuel dos Santos Marcelino reclamou que recebeu boletos para pagamento de prestações de casas populares, mas ainda não foi contemplado por nenhum programa. Inscrito no Crédito Solidário I, aguarda a construção das casas populares no Jardim Tropical.

Waldemilson Gustavo Bassoto e Samuel dos Santos Marcelino  usaram a tribuna nesta segunda

O vereador Sander Simaglio (PV) sugeriu que a Câmara encaminhe a prefeitura e a Associação Habitacional de Alfenas um oficio questionando-os sobre o problema. O plenário aceitou a sugestão e vai pedir esclarecimento sobre o caso. Marcelino reclamou da demora na entrega das residências.

O coordenador do Comitê, Waldemilson Gustavo Bassoto, também usou a tribuna, mas para convidar a população para participar do movimento em prol da criação do curso de medicina na Unifal (Universidade Federal de Alfenas). O Conselho Superior vai deliberar sobre o assunto na próxima quinta-feira pela manhã.

Diárias

O presidente da Câmara Municipal, Jairo Campos (Jairinho/PDT), voltou a justificar o ofício, assinado por ele, onde afirmava não haver solicitação formal para o aumento de diárias. Disse que foi um erro interno.

O líder do governo, Vagner Morais (Guinho/PT), disse que “dá razão” ao jornal uma vez que há um ofício do presidente negando a existência do pedido, protocolado em agosto. Porém, Guinho defendeu uma sindicância para apurar quem passou informações a imprensa sem autorização da presidência.

Sander rebateu a sugestão ao argumentar que se trata de documentos públicos. “Muito me espanta (a sugestão). Documentos públicos tem que ser públicos”, defendeu.