Postado em terça-feira, 27 de outubro de 2009

Mário Augusto deve ser emprestado para a prefeitura


Alessandro Emergente

O ex-vereador Mário Augusto da Silveira Neto deverá ser cedido à prefeitura. Um projeto de lei, que autoriza a cessão de três funcionários do Legislativo, gerou polêmica na sessão desta segunda-feira, mas foi aprovado por decisão unânime.

O projeto já havia entrado na pauta da última segunda-feira, mas um pedido de vista adiou a votação em 1º turno para esta segunda-feira. Em pauta a cessão de três servidores da Câmara: 1) Mário Augusto para a prefeitura, 2) Rosilei Oliveira para a Polícia Civil e 3) Dalva Landre para o Tribunal Regional do Trabalho. Esta terceira já está cedida e trata-se de uma renovação.

Mas o alvo da polêmica são os dois primeiros citados que têm dificuldades de relacionamento com outros servidores. Alguns boletins de ocorrência já foram lavrados envolvendo brigas entre funcionários.

O vereador Vagner Morais (Guinho/PT) classificou como “baixaria” os episódios que vêm ocorrendo e defendeu a aprovação do projeto como uma das soluções para que haja harmonia na Casa. Guinho, na semana passada, havia criticado o desempenho de Rosilei e Mário na Casa, citando os vencimentos de ambos como altos salários – R$ 4 mil a R$ 5 mil para Rosilei e R$ 11 mil o vencimento de Mário.

Sander Simaglio (PV) disse que as denúncias de Guinho, de que há servidores com altos salários e que não trabalham, devem ser apuradas. “Se tiver aqui na Câmara marajás, nós precisamos estar atentos”, reclamou.

O vereador Hesse Luiz Pereira (PSDB) manifestou-se inicialmente contrário a proposta por dois motivos: 1) por questão técnica a proposição deveria ser apresentada projeto de resolução e não de Lei; 2) não se convenceu da finalidade pública, uma vez que desconhecia pedidos oficiais de outras instituições para que tivessem os serviços dos funcionários. O vereador José Batista Neto (PMDB) acompanhou o posicionamento de Hesse

Até então, alguns vereadores desconheciam o verdadeiro objetivo do projeto. Sander solicitou 5 minutos de pausa na sessão para que os parlamentares reunissem-se para deliberar. Na sequencia, os vereadores retornaram e aprovaram a proposta por unanimidade. Ninguém comentou sobre o assunto após a reunião de bastidores.



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