Ministro diz que 'caminhada' é rumo ao Palácio da Liberdade

Alessandro Emergente

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, em visita a Alfenas, disse que a intenção é tentar construir uma aliança política para garantir sua candidatura ao Governo de Minas. A resposta foi após ser questionado sobre a possibilidade de ser candidato a vice numa chapa presidencial encabeçada pela ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).

“Nossa proposta é caminhar para uma candidatura ao Governo de Minas”, afirmou o ministro assim que chegou ao Aeroporto de Alfenas na tarde desta quinta-feira.

O ministro disse que na próxima semana haverá uma convenção onde será discutido os rumos do partido no cenário de 2010. Porém, foi enfático ao defender que existe a necessidade de buscar um entendimento em prol da aliança nacional com o PT.

“O Governo de Minas não é só uma candidatura. É uma proposta”, disse ao defender a necessidade de uma grande aliança política. Na semana passada, Alfenas recebeu a visita de outro pré-candidato ao Palácio da Liberdade.

Rádios Comunitárias

O ministro cancelou sua visita a Unifal (Universidade Federal de Alfenas). Ele iria assinar a outorga para o funcionamento de uma rádio educativa na instituição. A outorga é para exploração de uma rádio educativa em frequência modulada na Unifal. O motivo do cancelamento e a nova data para a assinatura não foram informados.

Na agenda do ministro em Alfenas está incluída uma visita a rádio comunitária recém inaugurada no bairro Pinheirinhos, concedida a Associação Habitacional de Alfenas.

O ministro informou que o sistema de rádio digital ainda está em definição entre o europeu e o norte-americano e que haverá audiência pública para debater o tema. Sobre as tevês digitais, disse que até dezembro todas as capitais terão o sinal digital, além de outras 50 cidades pólos.

Jornalismo

Em uma rápida entrevista à imprensa, Hélio Costa defendeu a necessidade do diploma para o exercício da profissão do jornalista o que foi derrubado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) na semana passada.

O ministro lembrou seu passado como jornalista – não-diplomado - ao dizer que “antigamente” havia tempo para o aprendizado nas redações. Atualmente, avaliou, a imprensa tem outra dinâmica provocada principalmente pela internet que impõe outro ritmo a atividade jornalística.

O ministro disse que deve existir um meio para validar a obrigatoriedade do diploma. No Senado, já uma proposta de emenda constitucional para exigência do diploma para função de jornalistas.

A proposta, do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), já recebeu a adesão de 40 assinaturas, quando o necessário seria 27. Para os colaboradores, não haveria exigência. As informações são da Agência Brasil.