Postado em segunda-feira, 2 de março de 2009

Petistas tentam, mas não conseguem negar informações


Alessandro Emergente

A bancada do PT tentou, mas não conseguiu evitar a aprovação de um requerimento da Comissão de Obras e Serviços Públicos da Câmara. A Comissão solicitou o envio de documentos e informações sobre o convênio do município com o Ministério das Cidades, relativos ao Programa de Urbanização, Regularização e Integração de Assentamentos Precários (Uriap). A sessão foi na noite desta segunda-feira.

A Comissão apura a situação das obras no Córrego do Jardim Boa Esperança, que foi alvo de críticas de moradores do bairro. Recentemente, os integrantes da Comissão fizeram uma visita ao local para conhecer a situação.

Os petistas Vagner Moraes (Guinho) e Antonio Anchieta de Brito (Cheta) bem que tentaram evitar que o plenário aprovasse o envio das informações e de cópia de documentos aos vereadores da comissão. Mas a tentativa de negar as informações só foi avalizada pelos três representantes do PT na Câmara.

A terceira integrante da bancada petista, Maria José Souto Camilo (Zezé do Boa Ventura), foi a única a acompanhar o voto dos colegas de partido. A parlamentar só levantou-se para simbolizar seu voto contrário segundos após Cheta e Guinho já estarem de pé para reprovar o requerimento.

A Comissão solicita diversas informações como cópia de todo o procedimento que culminou com a assinatura do convênio. Também requer cópia de todos os processos licitatórios e notas de empenho relativas aos pagamentos realizados pelo município com recursos do Uriap.

Debate Acirrado

O debate ficou acirrado entre o presidente da Comissão de Obras e Serviços Públicos, Hesse Luis Pereira (PSDB), e os petistas Guinho e Cheta.

A justificativa dos petistas para defender a rejeição do pedido era de que a obra não terminou. “O ofício que a Caixa Econômica Federal mandou (para a Câmara) já basta”, defendeu Guinho ao citar um documento lido no início da sessão e que menciona os recursos do Uriap.

Cheta – ex-secretário de Desenvolvimento Urbano - classificou a si próprio como uma pessoa idônea e que por isso era favorável a negar as informações. “90% (da obra) quem fez foi eu. Será que eu não sou honesto?”, disse ao tentar defender a rejeição.

Hesse rebateu os argumentos de Cheta dizendo que por ser honesto não haveria necessidade de esconder as informações. Lembrou uma entrevista de Cheta ao Jornal dos Lagos em que afirma que teria a fiscalização das obras uma de suas metas no mandato.

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Ouça a sessão aqui



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