Sessões legislativas retornam com aprovação de 2 requerimentos e 2 moções

 Alessandro Emergente

Os vereadores retornaram do período de recesso legislativo, que marca uma pausa das reuniões em plenário. Na primeira sessão legislativa do ano, o último da atual legislatura, dois requerimentos foram aprovados, além de duas moções.

Um dos requerimentos aprovados trata da reinstalação da Comissão Especial de Políticas para as Mulheres da Câmara Municipal de Alfenas. O documento foi proposto pelas três vereadoras da atual legislatura: Kátia Goyatá (PDT), Tani Rose Ribeiro (PT) e Teresa Suelene de Paula (PSDB).

O outro requerimento aprovado solicita informações sobre a obra da ponte da Rua Cristina Mendes que interliga os bairros Vila Betânia e Jardim São Carlos. A vereadora Teresa Suelene foi a autora do pedido e as respostas serão enviadas ao gabinete da parlamentar.

As duas moções aprovadas também foram apresentadas por vereadoras. Uma delas é uma moção de pesar, apresentada pela vereadora do PSDB, à família de Ana Maria Piazzalunga Cambraia, mais conhecida como Nina, falecida no início deste ano.

A outra moção aprovada foi de congratulações e aplausos ao promotor de Justiça Frederico Carvalho Araújo, da 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Alfenas. O pedido foi apresentado por Kátia Goyatá devido a atuação do Ministério Público no julgamento que culminou com a condenação de um homem por feminicídio a 26 anos de prisão. A condenação foi em novembro. 

Protesto

A sessão ordinária foi acompanhada em plenário pela comunidade escolar do bairro Gaspar Lopes. A reivindicação foi para reconduzir a pedagoga Leonita Gomes para a direção da Escola Municipal Fausto Monteiro, que foi remanejada para direção de outra escola.

A decisão de remanejamento é da Secretaria de Educação, uma vez que na rede municipal não há eleições para definir a direção das escolas. Porém, alguns vereadores manifestaram apoio a demanda da comunidade escolar.

O vereador Luciano Lee (Luciano Solar/PV) disse ser aliado do atual governo, mas afirmou discordar da decisão da administração municipal em remanejar a diretora para outra instituição. Ele defendeu a realização de eleições nas escolas para que a vontade da comunidade escolar seja respeitada.

Tani Rose argumentou sobre a dificuldade de implementação de um processo democrático. Para isso, relembrou um caso, em 2006, onde uma candidata pressionou outra para desistência após um empate pela direção da Escola Municipal Fausto Monteiro. “Exercer a democracia não é fácil. Por isso, nós temos que estar organizados e lutar”, disse em referência a participação da comunidade escolar na sessão legislativa.

O líder do governo, vereador Vagner Morais (Guinho/PT), não reagiu bem ao pedido da comunidade escolar do bairro Gaspar Lopes, presente a reunião legislativa. Disse que a diretora foi remanejada para comandar a Escola Municipal Maria Da Conceição Carvalho (Dona Zinica) e que essa decisão é do prefeito Fábio Marques Florêncio (PT) e tem que ser respeitada. “Então, candidate a prefeito, ganhe e coloque quem você quiser”, disse ao responder a um manifestante da plateia.