Valor da cesta básica volta a subir em Pouso Alegre neste mês de janeiro

 O Índice da Cesta Básica de Pouso Alegre (ICB – Faculdade Unis Pouso Alegre) apresentou alta de 4,03% neste mês de janeiro de 2022 comparado com dezembro de 2021.

Esta alta ocorre após dois meses consecutivos de queda. Considerando desde o início da pesquisa em março de 2021 o índice acumula alta de 14,68%. As fortes altas ocorridas nos preços dos hortifrutigranjeiros e do café em pó ajudam a explicar essa elevação do índice.

A pesquisa tem por objetivo averiguar os preços dos 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade, usando como fundamento a metodologia aplicada pelo DIEESE.

Nesta primeira pesquisa de 2022 foi possível verificar que o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de Pouso Alegre neste mês de janeiro é de R$579,40, correspondendo a 56,94% do salário mínimo líquido. Dessa forma, o trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa dedicar 115 horas e 53 minutos por mês para adquirir essa cesta.

Entre os meses de dezembro de 2021 e janeiro de 2022, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em Pouso Alegre, sete apresentaram alta dos preços médios, são eles: batata; banana; tomate; café em pó; açúcar refinado; farinha de trigo; e carne bovina. Um produto manteve os preços médios inalterados: o pão francês. E cinco produtos tiveram queda em seus preços médios: feijão carioquinha; manteiga; leite integral; arroz; e óleo de soja.

Pode-se analisar que a chegada do período de entressafra dos hortifrutigranjeiros e a forte alta nas cotações do café provocaram elevações consideráveis nos preços e contribuíram decisivamente para a alta no Índice da Cesta Básica em Pouso Alegre nesta primeira pesquisa de 2022. Outro ponto importante é que a estabilidade nos preços do óleo de soja, arroz e carne bovina contribuíram para que a elevação não fosse ainda maior. A demanda dos consumidores continua desaquecida e no curto prazo o comportamento dos preços deve se fundamentar mais na dinâmica da oferta dos produtos. O impacto no orçamento doméstico aumentou ainda mais, visto que é o maior valor para a cesta básica desde o início da pesquisa, reforçando assim a necessidade de atenção por parte das pessoas no momento de tomar as decisões de consumo.

A pesquisa completa pode ser acessada clicando aqui.

Fonte: Unis