Projeto identificará variação da cesta básica em Alfenas

 Da Reportagem

Um projeto, desenvolvido por estudantes do ensino médio, identificará a variação mensal dos preços de 15 itens da cesta básica em supermercados de Alfenas. O projeto de pesquisa de iniciação científica de Alfenas foi selecionado em um edital da Secretaria de Estado de Educação/Minas Gerais (SEE/MG).

De acordo com o professor Lenin Rachid Carvalho, responsável por orientar um grupo de alunos da 1ª série do ensino médio na Escola Estadual Prefeito Ismael Brasil Corrêa, o objetivo é monitorar os preços mensalmente em quatro estabelecimentos comerciais que atuam no varejo. A definição da metodologia, as escolhas dos supermercados e dos 15 itens foram os primeiros passos dos estudantes, que já realizaram a primeira coleta de dados no mês passado.

Segundo Carvalho, que leciona a disciplina de Matemática, o grupo de pesquisa coordenado por ele não é o único de Alfenas, selecionado por meio de um edital da SEE/MG, lançado em julho. Na Escola Estadual Samuel Engel também há um projeto contemplado pelo edital. Na Superintendência Regional de Ensino (SRE), em Varginha, que abrange a região de Alfenas, foram 12 projetos pré-selecionados dos 630 em Minas Gerais.

Os estudantes já saíram a campo e, entre os dias 25 e 30 de novembro, fizeram a primeira coleta de preços. Na pesquisa, os alunos identificaram uma variação de até 137,4% no preço de um dos itens. A cesta básica, com 15 itens, variou de R$ 157,13 a R$ 204,07.

A pesquisa será realizada mensalmente até agosto de 2022. Além de contribuir com o aprendizado dos estudantes, que desenvolverão uma série de habilidades como o uso de metodologias científicas a interpretação dos dados apurados, o projeto ajudará a população com informações sobre a variação mensal dos preços.

Os itens da cesta básica definidos para que sejam monitorados são: arroz, papel higiênico, sabão em barra, goiabada, creme dental, biscoito tipo maisena, sabonete, sal, fubá, pó de café, açúcar, extrato de tomate, macarrão, óleo de soja e feijão carioca.


Foto na página principal: Agência de notícias de Favelas