Risco de morte entre idosos caiu 81%, diz estudo

 Da Redação

O risco de morte entre os idosos, no Sul de Minas, foi reduzido em até 81% em relação aos jovens. A revelação foi apontada em um estudo realizado pela Unifal (Universidade Federal de Alfenas) que faz o acompanhamento da covid-19 na região e concluiu que houve uma queda de 81% se comparado com os índices de janeiro de 2021.

A taxa de risco de morte é maior entre os idosos em comparação com a dos jovens (25 a 17 vezes maior), mas registrou redução de 67% a 81% com a campanha de vacinação completa na população idosa. No começo do ano, a taxa de morte dos idosos (entre 70 a 79 anos) era 110 vezes maior que a dos jovens, enquanto que, na faixa etária dos 80, o número era 311 superior.

A preocupação é que, com o tempo, o risco de morte entre os idosos, que caiu 81%, pode voltar a crescer caso haja demora na aplicação da dose de reforço e, com isso, a diminuição da proteção vacinal.

Para o professor e coordenador da pesquisa, Sinézio Inácio da Silva, essa taxa nos idosos sempre será maior, mas que essa diminuição de 81% não é motivo para relaxamento: “Mas veja que ainda é uma ‘covardia’ a gente, especialmente os jovens, relaxarem na proteção dos mais velhos, porque para estes a mão da covid-19 continua bem mais afiada”, disse em entrevista ao jornal Estado de Minas.

O boletim epidemiológico, divulgado na sexta-feira (10) pela Secretaria de Saúde de Alfenas, aponta que a cidade já registrou 10.777 casos de covid-19, sendo 202 mortes. Atualmente seis moradores estão internados em 98 em isolamento domiciliar.