Postado em domingo, 9 de fevereiro de 2020
às 11:34
Brasileiro "troca" a novela das 21h por séries, segundo estudo da Netflix. Concorda?
Que aqui no Brasil a gente simplesmente não perde a chance de assistir uma boa série, todo mundo sabe. Maratonistas de carteirinha, já somos uma fatia expressiva para a Netflix: em 2016, mais de 6 milhões de brasileiros já assinavam o serviço. E um novo estudo da empresa levantou um dado interessante sobre nossos horários favoritos para assistir séries. Você se identifica?
De acordo com uma pesquisa do streaming, o horário do almoço é um dos nossos favoritos dos para assistir séries. Entre todos os assinantes ao redor do mundo, a probabilidade de ser brasileiro é 25% maior nessa faixa.
Além disso, quem está assistindo série nesse horário geralmente prefere um gênero específico: drama. Não à toa, “Grey’s Anatomy” é tão popular por aqui – o horário do almoço é que o programa mais bomba.
Além desta, outras produções ainda se destacam no horário: “Narcos”, “House of Cards”, “Supernatural”, “The Vampire Diaries” e a brasileira “3%” estão entre as mais assistidas.
Série das nove
Parece também que muita gente trocou a tradicional novela das 9 pelas séries: segundo a Netflix, o horário de pico do streaming aqui no Brasil é às 21h. E nesse horário, são as grandes produções que se destacam, como “Breaking Bad”, “Dexter” e “Stranger Things”
Madrugada dos desenhos
Já a madrugada é dominada pelos fãs de anime. A partir das duas da manhã, a audiência dos desenhos japonês aumenta por aqui. “Death Note” e “Naruto” estão entre os preferidos de quem não dormiu a noite.
Racismo institucionalizado
O racismo silencioso e explícito causa desconforto o tempo inteiro na série – e talvez seja esse um dos grandes trunfos de “Cara Gente Branca”. Apesar do clima juvenil de séries sobre estudantes universitários, os alívios cômicos são constantemente interrompidos por demonstrações de racismo velado e de como ele afeta os personagens.
E o problema é mostrado nos mais diversos níveis: da garota que usa peruca para cobrir o cabelo na esperança de ficar mais parecida com as colegas e, assim, ser aceita no grupo, a uma das aulas de história em que a única pessoa negra presente é pressionada para dar sua opinião sobre a escravidão e dilemas mais profundos: “Nessa sociedade, uma pessoa negra precisa se provar 110% boa o tempo inteiro, ela precisa ser perfeita para ser considerada igual”, questiona um dos personagens.
E é claro que, nesse contexto, o “racismo inverso” também é colocado em pauta. Enquanto o grupo mais influente de alunos brancos se manifesta “contra o sistema” por meio de sátiras em uma revista publicada no campus, a manifestação dos grupos de alunos negros é muito mais dura, severa e crítica – e vista como violenta. Por isso, é claro, eles são acusados de serem os próprios causadores da segregação racial que a universidade vive, além de serem, quase sempre, responsabilizados por qualquer bagunça.
Fonte: Vix
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