Postado em quinta-feira, 17 de outubro de 2019 às 17:53

Qual o papel do site numa estratégia de conteúdo?


Na última década, as redes sociais ocuparam o centro da operação do conteúdo das empresas. Em outras palavras, as empresas concentraram seus esforços nas redes sociais, e isso se explica com certa facilidade.

Segundo o site americano Statista, cerca de 2,8 bilhões de pessoas têm conta ativa em pelo menos uma rede social.
Este tem sido o raciocínio usado pelos gestores de marketing na última década, quando plataformas como Twitter, Facebook, YouTube, Instagram, LinkedIn e outras ganharam muita relevância.

Acontece que todas essas plataformas são empresas privadas. O público que uma empresa forma, por exemplo, no Facebook pertence a quem? Ao Facebook. Ele não pertence à empresa, como pode parecer.

Autores consagrados, como o americano Joe Pulizzi, vêm alertando há algum tempo para o risco de apostar todas as fichas em redes sociais. “Não construa sua casa em terreno alugado”, diz Joe em seus livros.

Ele quer dizer, com isso, que as marcas devem, sim, ter presença social. Mas devem direcionar o público para os seus sites. Porque lá não haverá mudanças súbitas e injustas de algoritmo que restrinjam o alcance ao público, como tem sido em diversas plataformas sociais.

Neste mês, a Forbes voltou ao tema. O fundador da agência eMaximize, T. Maxwell, publicou um artigo intitulado “O papel de um site hoje”. Basicamente, ele reforça a mesma linha de raciocínio apresentada até aqui, neste post.

Ele acrescenta que é o site quem exerce papel fundamental nessa história. Afinal, muitos dos esforços em redes sociais e de SEO são feitos para conduzir as pessoas para o site. É lá que a mágica acontece, pois as pessoas preenchem formulários e se tornam leads, criam conexão com a marca ou mesmo compram produtos.

“Sempre digo aos meus clientes que eles precisam pensar no site deles como a nave-mãe, pois é a parte mais importante dos seus ativos de marketing digital. Você trabalha tanto e gasta muito dinheiro para gerar leads de qualidade em seu site. Por isso, não pode se atrapalhar quando fica na frente do gol”, argumenta Maxwell.

O fato é que o conteúdo do site precisa ser mais bem trabalhado do que o de qualquer outro ambiente digital em que esteja presente. Pode não ser tão visível, mas a corrida por visibilidade é tão intensa fora das redes sociais quanto dentro delas. Segundo o mesmo artigo da Forbes, quase 50% das buscas no Google resultam em “zero clique”. Ou seja, as pessoas encontram o site, mas não clicam nele porque o conteúdo não foi bem trabalhado. E aí partem para outra busca. Há de se considerar que a competição pela atenção do público é enorme. Há cerca de 1,7 bilhão de sites espalhados pela web hoje.

“É fundamental ter um site que funcione como uma máquina bem lubrificada. Verifique se a navegação é fácil por telefones celulares, desktops e tablets. Garanta que o usuário encontre um caminho fácil até serviços, biografias, depoimentos e, mais importante, calls-to-acion para formulários online, números de telefone e páginas de contato comercial”, finaliza Maxwell.
Takeaways

As redes sociais ganharam muita importância no planejamento das empresas, mas, hoje, com mais clareza sobre marketing digital, percebe-se facilmente a importância dos sites de empresas. Eles precisam ser a nave-mãe da comunicação porque é neles que a conversão acontece.

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Fonte: Dino



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