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Postado quarta-feira, 15 de maio de 2019 às 19:07

Corte na Unifal ultrapassa R$ 11 milhões e atinge serviços à população

Da Redação

O corte orçamentário promovido pelo governo de Jair Bolsonaro na educação ultrapassa R$ 11 milhões na Unifal (Universidade Federal de Alfenas). A medida, que já provocou a demissão de 89 servidores terceirizados, afeta também as áreas de pesquisa, assistência estudantil e até serviços prestados à população. Um protesto foi realizado nesta quarta-feira.

Uma das áreas afetadas é a de odontologia. Atendimentos gratuitos a população devem ser atingidos pela medida. A clínica de odontologia faz cerca de 3 mil atendimentos por mês e deve ser diretamente impactada. " Infelizmente muita coisa vai ter que ser cortada, estamos tendo que adequar à nova situação e infelizmente quem vai pagar sempre é o povo", disse o professor de odontologia, Vital Ribeiro Júnior, em entrevista à EPTV na semana passada.

Pesquisas e vários serviços prestados a população serão afetados (Foto: Reprodução/EPTV)
 

A Unifal divulgou, essa semana, uma nota oficial na qual aponta as consequências para projetos e serviços oferecidos pela Universidade. Além do bloqueio orçamentário, a Universidade já passava pelo contingenciamento imposto pelo limite de movimentação de empenho, o que atinge o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES).

“Os impactos já vêm acontecendo desde 2016 quando houve uma diminuição de aproximadamente 15%, e nos anos seguintes a manutenção nominal do mesmo orçamento, não sendo corrigido ou reajustado pelo processo inflacionário”, explicou explica o pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Desenvolvimento Institucional, Lucas Cezar Mendonça.

Além do bloqueio de 30% da verba de custeio. A verba de capital, destinada a reformas e investimentos, que era de cerca de R$ 1 milhão, já havia sido cortada em 90%, o que gerou as demissões dos funcionários terceirizados.

400 estudantes perderão auxílio


Outro impacto é na bolsa de extensão universitária que foi reduzida de R$ 400 para R$ 300. Dos cerca de 2 mil estudantes atendidos com o auxílio-alimentação, 400 vão perder o benefício. Outros 600 vão ter a ajuda cortada pela metade.

Atualmente, 775 universitários recebem uma bolsa permanência para ajudar nos custos de moradia e alimentação. Mas, pelo menos 50 deles terão a ajuda suspensa. Além disso, 132 bolsas de iniciação científica e de mestrado que teriam o financiamento foram suspensas.

Segundo o pró-reitor, não há como promover uma diminuição em algumas despesas como água e energia elétrica, no curto prazo, sem que afete o funcionamento diretamente. “Internamente foi realizado um corte proporcional de 30% para os recursos de pós-graduação, extensão, graduação, pesquisa, capacitação, o que de imediato interferirá nas bolsas de iniciação científica para o 2º semestre, nas bolsas de monitoria e, também, no valor das bolsas de extensão, que eram de R$400,00 e passarão para R$ 300,00”, explica.

Medidas extremas estão sendo tomadas para controlar o orçamento como o corte de papel toalha nos banheiros e a suspensão de cafezinho aos servidores. Caso não haja uma mudança de cenário até o final do ano, o pró-reitor alerta que o contingenciamento de 90% dos recursos de investimento poderá comprometer a continuidade da obra do Biotério de Criação de Animais que está sendo construído para atendimento das normas dos órgãos que fiscalizam as pesquisas com animais.

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