Barão de Alfenas é homenageado no desfile da Beija-Flor

Da Redação

O Barão de Alfenas foi homenageado em um dos carros alegóricos do desfile deste ano da Beija-Flor de Nilópolis, vice-campeã do carnaval carioca. A escola de samba levou para o sambódromo o surgimento do cavalo mangalarga marchador.

Com o enredo "Amigo Fiel, do cavalo do amanhecer ao Mangalarga Marchador", a Beija-Flor contou a história do surgimento da raça e momentos da história relacionados aos cavalos. O enredo abordou o cruzamento que originou o mangalarga marchador, espécie brasileira que surgiu no Sul de Minas.

O mangalarga marchador teria surgido após Gabriel Francisco Junqueira (o Barão de Alfenas) receber, no início do século XIX, um garanhão da raça Alter-Real. O presente foi dado por Dom João VI.
O Barão de Alfenas teria feito o cruzamento da raça, recebida de Dom João VI, com as éguas comuns da Fazenda Campo Alegre, onde hoje é o município de Cruzília. Destes cruzamentos surgiu o mangalarga marchador.

Foto: Reprodução

A Beija-Flor levou para a Marquês da Sapucaí o surgimento do mangalarga marchador 

No desfile da Beija-Flor, o Barão de Alfenas foi homenageado em um dos oito carros alegóricos da escola, que foi a terceira a desfilar pelo grupo especial na madrugada de terça-feira, segundo dia de desfile. O carro que homenageou o “pai da raça manga-larga marchador” foi batizado de “Estrada real e o Barão de Alfenas”.

A Beija-Flor levou para Marquês de Sapucaí 3.726 componentes, divididos em 44 alas. Além das cores tradicionais (azul e branco), o vermelho, o marrom e o prateado enfeitaram o percurso. Mais uma vez o samba foi cantado por Neguinho da Beija-Flor.

Fundada em 1948, a Beija-Flor já ganhou 12 vezes no Grupo Especial e ficou com outros 24 vice-campeonatos, um deles em 2013. Por três décimos de diferença, a escola de Nilópolis viu a Unidos de Vila Isabel conquistar seu terceiro título. Já havia vencido em 1988 e 2006.