Postado em quinta-feira, 26 de maio de 2011

Prefeitura prepara relatório para tombamento da feira livre

A Secretaria de Desenvolvimento Rural de Alfenas concluiu um levantamento que revela o perfil dos feirantes de Alfenas.


 Alessandro Emergente

A Secretaria de Desenvolvimento Rural de Alfenas concluiu um levantamento que revela o perfil dos feirantes de Alfenas. O resultado, que ainda está em análise, será apresentado em um relatório que embasará o processo de tombamento da feira livre de domingo como patrimônio histórico e cultural da cidade.  A região do bairro Pinheirinhos ganhará uma feira semanal.

De acordo com o secretário Fábio Munhoz (Desenvolvimento Rural), a feira livre de domingo, nas imediações da prefeitura, tem 244 barracas e a de quarta-feira, na Praça Rachid Saliba, é composta por 50 barracas. “São feirantes de toda microrregião, mas também há feirantes de cidades como Águas da Prata e Sumaré”, informa.

A análise dos resultados ainda está sendo feita, mas Munhoz revela que cerca de 70% dos feirantes são de Alfenas. No caso das barracas que comercializam vestuário, por exemplo, são feirantes de Alfenas – informa.

O cadastro, realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, reúne informações como origem do feirante, produto comercializado e se ele é produtor rural. Foram cerca de um mês e meio para fazer o levantamento dos dados que agora entraram na fase de análise.

Segundo Munhoz, o levantamento já revelou algumas informações importantes. O principal pedido dos feirantes é que haja maior policiamento na feira de domingo. Embora não haja ocorrências policiais, eles temem confusões devido a aglomeração de pessoas.

O secretário observa que o “clima da feira é familiar” e muitas pessoas recorrem a feira livre de domingo como “ponto de encontro”. O pedido de intensificação do policiamento é preventivo – afirma.

Novidades

Uma novidade é a intenção da prefeitura de padronizar as barracas. Visando o aspecto estético, a municipalidade deve liberar recurso para que as barracas sigam um padrão visual.

Outra novidade, verificada pelo secretário junto aos feirantes, é que eles preferem o pagamento de uma taxa de alvará ao invés da isenção. Segundo Munhoz, o valor justificaria investimentos no local como a padronização das barracas e a disponização de funcionários públicos como guardas municipais (GMs).

A prefeitura já estuda a extinção das taxas da feira e a substituição por alvarás, pagos de forma parcelada. A experiência já é adotada em outras cidades da região.

Hoje, as taxas variam de R$ 5 a R$ 30, para hortifrutigranjeiro, dependendo da área ocupada. No caso de outros produtos, como vestuário, a taxa é maior: R$ 10,80. A arrecadação do município – incluindo a feira de quarta e o Mercado Municipal – é de R$ 10 mil/mês, em média.

Segundo Munhoz, a feira livre de domingo começou na década de 50 e na década de 90, com o crescimento da cidade, foi instituída a feira de quarta-feira, durante a gestão de seu pai, o ex-prefeito Antonio Munhoz Leite (Toninho Munhoz).

Pinheirinho

Um abaixo-assinado, que já reúne cerca de 800 nomes, está sendo preparado para ser encaminhado ao prefeito Luiz Antônio da Silva (Luizinho/PT). No documento, eles pedem que seja instituída uma feira livre na região que abrange o Pinheirinho e o Recreio Vale do Sol.

A lista está sendo encabeçada pelo feirante e morador do Recreio Vale do Sol, Sidney dos Santos Rosa. Ele afirma que este é um desejo da comunidade e sugere locais como a rua Norte como opção.

Luizinho informa que realizará uma audiência pública para discutir o assunto. Na ocasião, serão ouvidas as sugestões dos moradores. Há possibilidade que a feira livre seja na sexta-feira. Os dias em que já existem feiras (domingo e quarta) estão descartados.



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