Postado em sábado, 19 de março de 2011

Município consegue superar 7% da demanda por moradias

Sem luz, 240 apartamentos populares foram entregues nesta sexta-feira pela prefeitura de Alfenas.


Alessandro Emergente

Sem luz, 240 apartamentos populares foram entregues nesta sexta-feira pela prefeitura de Alfenas. Este número representa 7,09% do déficit habitacional de 3.382 moradias, segundo estudo recente feito pela Feta (Fundação de Ensino e Tecnologia de Alfenas).

A entrega das chaves foi na tarde desta sexta-feira no condomínio onde foram construídos 15 prédios com 16 unidades cada. Os moradores receberam os apartamentos, porém o local ainda não possui energia elétrica disponível. Eles terão que fazer o pedido a Cemig para disponibilização do serviço.

Pouco antes da solenidade de entrega dos apartamentos, eram executados os últimos detalhes. Na entrada do condomínio, funcionários de uma empresa instalavam a placa com o nome do condomínio Jardim das Alterosas.

Um estudo sobre o déficit habitacional apontou a necessidade de construção de 3.382 moradias para sanar o problema no município. O PLHIS (Plano Local de Habitação de Interesse Social), elaborado pela Feta, prevê a erradicação do problema da moradia na cidade em 20 anos.

Além dos 240 apartamentos, a prefeitura já havia entregue outras 203 unidades habitacionais. Um total de 443 moradias desde 2005.

Os apartamentos, entregues nesta sexta-feira, fazem parte do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. Localizados no Residencial Alvorada, os prédios ficam num condomínio fechado por muro e possuem guarita com câmera de vigilância, o que aumenta a segurança dos moradores.

Os beneficiários foram selecionados pela Associação Habitacional de Alfenas, parceira do município e do Ministério das Cidades na execução do programa de moradia. As famílias selecionadas participaram, no ano passado, de um mutirão social.

A seleção das famílias considerou critérios como a renda familiar, número maior de filhos, mães chefes de famílias, portadores de necessidades especiais e a participação nas reuniões organizadas pela Associação Habitacional. As famílias selecionadas têm renda entre zero e três salários mínimos.

A prestação será de R$ 50 mensais e não terá reajuste. Os apartamentos têm 40 metros quadrados, com dois quartos, sala, cozinha, e banheiro.

Os prédios foram construídos no Residencial Alvorada, dando sequência a nova concepção adotada pela prefeitura na construção de conjuntos populares de moradia. Os programas habitacionais são construídos nos chamados “espaços vazios” da cidade afastando a velha prática de isolamento da população carente em bairros afastados do aglomerado urbano.

A nova diretriz urbanística segue uma orientação do Estatuto da Cidade, aprovado em 1991, com base na Constituição Federal de 1988 que mudou a orientação dos planos de crescimento das cidades brasileiras.



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