Postado em sexta-feira, 20 de março de 2009

Neto de 17 anos mata avô a paulada no Bairro Pinheirinho

Uma briga em família terminou em morte na manhã desta sexta-feira. Um adolescente de é acusado de matar o avô com uma paulada na cabeça. O crime aconteceu por volta das 6h


Henrique Higino

Uma briga em família terminou em morte na manhã desta sexta-feira (20/03). Um adolescente de 17 anos é acusado de matar o avô, José Antônio de Lima, 58 anos, mais conhecido como “Zezinho Serralheiro”, com uma paulada na cabeça. O crime aconteceu por volta das 6h, na rua “C”. O rapaz fugiu.

Segundo Lucilia Moreira Rodrigues, filha da vítima e mãe do adolescente, o crime aconteceu porque seu pai “atormentava todo mundo”. Ela conta que ele era agressivo e freqüentemente agredia a esposa, de 65 anos.

“Nesta madrugada, ele queria bater na minha mãe, que acabou saindo de casa e foi dormir na casa do meu irmão”, disse Lucilia. A briga teria começado porque o avô foi até a residência de Lucilia e começou a jogar pedras na casa e fazer ameaças. “Ele pensou que minha mãe estava escondida aqui”, recorda.

Por volta das 4h da manhã uma viatura da PM esteve no local, “mas bastou à polícia ir embora pra ele começar a xingar e tacar pedra novamente”, afirma a dona de casa.

Ela criticou a Polícia Militar por não ter conduzido seu pai para a Delegacia. Segundo Lucilia, pouco antes das 6h a PM foi chamada novamente, “mas não veio ninguém”.

Ela conta que a agressividade do pai continuo até as 6h da manhã. Ele ainda foi contido por uma Guarda Municipal que passava pelo local. O GM teria conduzido o homem para dentro de sua residência, mas ele saiu e foi novamente na casa da filha.

“Quando meu filho foi sair pra trabalhar ele continuou xingando e fazendo ameaças com um pedaço de pau. Meu filho tomou o pau e deu uma paulada na cabeça dele”. O serralheiro morreu na hora. A Perícia confirmou que foi apenas uma paulada na cabeça. O corpo do aposentado foi removido pela funerária municipal e encaminhado ao IML.

A preocupação da mulher é com o futuro do filho. “Meu menino é evangélico, estudava música, era trabalhador, nunca mexeu com drogas e meu pai a vida inteira foi violento, batia em todo mundo aqui em casa e agora meu menino ainda vai pagar por isso”, desabafou.



DEIXE SEU COMENTÁRIO

Caracteres Restantes 500

Termos e Condições para postagens de Comentários


COMENTÁRIOS

    Os comentários são de responsabilidade exclusiva dos autores.

     
     
     
     

Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Informamos ainda que atualizamos nossa

Estou de acordo