Postado em quarta-feira, 28 de novembro de 2018 às 11:56

Após recuo de Trump, Putin diz que espera se encontrar com o presidente americano na Argentina

Na terça, Donald Trump disse que poderia cancelar a reunião com Putin devido ao conflito com a Ucrânia...


 
Montagem com fotos de Putin e Trump — Foto: Pavel Golovkin/Pool via Reuters; Jonathan Ernst/Reuters

O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta quarta-feira (28) que espera encontrar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na cúpula do G20 na Argentina nesta semana e que espera falar sobre barreiras comerciais.

Não está claro se a reunião ocorrerá. Trump disse na terça-feira que pode cancelar a reunião devido à captura de três navios ucranianos pela Rússia no fim de semana, mas o Kremlin disse que pensa que o encontro ainda está mantido.

"Eu espero que possa falar com Trump na Argentina", disse Putin a um fórum financeiro em Moscou nesta quarta-feira. "Eu espero que possamos discutir barreiras comerciais. Trump no geral tem uma atitude positiva".
Segundo o porta-voz do Kremlin, o encontro está "em preparação". "A preparação do encontro continua. Não temos informação de nossos colegas americanos", declarou nesta quarta o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

"Depende do que [Trump] considera uma agressão. Se define como agressão a ação dos navios de guerra ucranianos, é uma coisa. Poderemos discutir", reagiu Dmitri Peskov.

"Se define como agressão a ação da Guarda Costeira russa contra a tentativa de violar a fronteira russa, é outra coisa. Não estamos de acordo", acrescentou.

Relação Rússia e Ucrânia

Desde a anexação da península ucraniana da Crimeia em 2014, a relação de ambos países está em seu pior momento.

Sobre o incidente do último domingo, a Rússia denuncia uma "provocação" e uma violação do direito internacional. Por sua vez, a Ucrânia denuncia um "ato de agressão" de Moscou e pede a libertação dos marinheiros e o regresso dos navios.

Acusados de ultrapassar a fronteira russa de maneira ilegal, 15 marinheiros ucranianos, dos 24 detidos, estão em detenção preventiva até 25 de janeiro. Os demais vão comparecer perante a justiça nesta quarta-feira.

O presidente ucraniano Petro Poroshenko evocou na terça à noite a "ameaça de uma guerra" com a Rússia. Nesta quarta, ele promulgou lei marcial em 10 regiões fronteiriças do país e nas regiões costeiras do Mar Negro e Azov.





Fonte:G1



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