Postado em quarta-feira, 23 de agosto de 2017 às 08:31

Sem Carioca, escolha por Valdívia pode sobrecarregar Elias e deixar Galo exposto

Quem vai ficar com a vaga do volante, que era peça fundamental no time do Atlético-MG e foi para o México?


Vamos falar de esquema tático. Na época de Roger Machado, o Atlético-MG jogava com dois volantes, num 4-1-4-1. Rafael Carioca era o primeiro volante, e Elias jogava mais avançado, normalmente junto de Cazares, Robinho e Otero. Foi assim a formação na época da final do Campeonato Mineiro, quando o Galo bateu o Cruzeiro e ficou com o caneco. Para os torcedores, um dos melhores momentos da temporada.

Depois, os resultados começaram a não aparecer, e o treinador do Atlético-MG resolveu resguardar um pouco mais o sistema defensivo. Com a chegada do homem de confiança de Roger, Adilson, o treinador passou a utilizar um esquema com três volantes (Adilson, Carioca e Elias), que mais se parecia com um 4-3-2-1, com o detalhe que Elias tinha muito mais liberdade que os outros dois para atacar.

A variação desse esquema era a que vinha sendo utilizada por Rogério Micale nos últimos jogos. Com Elias atuando praticamente como um ponta direita, ao lado de Luan. Cazares tinha mais liberdade de jogar centralizado, mas também caia pelas pontas. Com a presença de Adilson, Rafael Carioca sempre vinha fazendo uma função de segundo combatente, o que fez o futebol do volante crescer muito nos últimos jogos.

Com a saída de Carioca para o México, uma vaga no time titular se abre. Quem ocupa a vaga de Rafael Carioca? Yago ou Roger Bernardo e se mantém o esquema com três volantes? Ou um jogador mais agudo como Valdívia, Otero ou Robinho, deixando o time mais ofensivo, porém sobrecarregando muito Adilson e incutindo a Elias mais a possibilidade de marcação.

A substituição mais cotada é a entrada de Valdívia, que fez uma boa partida contra o Grêmio e entrou dando outra cara para o Galo na partida contra o Fluminense (inclusive, marcando o gol do time mineiro). Se isso, de fato acontecer, Cazares poderia ficar centralizado, Luan cairia pela direita e Valdívia poderia ficar pela esquerda. Elias continuaria dando o suporte para Luan na direita, mas com o compromisso de recuar para auxiliar Adilson na marcação.


Esse panorama se parece com a entrada de Otero, que também tem a capacidade de recompor na marcação, assim como Valdívia. No entanto, se a escolha for pela experiência de Robinho, praticamente fica inviável jogar com Adilson e Elias. A saída seria atuar com dois volantes de marcação.

 

 

Fonte: Globo Esporte



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