Postado em sexta-feira, 18 de agosto de 2017 às 14:02

Torcedor-mirim faz vídeo para jogadores e diz que sonha conhecer o Cruzeiro

Fazendo tratamento em Alfenas, no interior de MG, João Vítor se programa para ir ao Mineirão e diz: "Acompanho todos os jogos"


Desde bem novo, o pequeno João Vítor convive com uma doença incurável, que enfraquece seus músculos aos poucos. Mas que não o deixou longe de duas de suas grandes paixões: o futebol e o Cruzeiro. Mesmo em uma cadeira de rodas, ele desce para o gramado da clínica de fisioterapia da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), onde faz tratamento, e não perde uma chance de mandar a bola para as redes.

Mas o torcedor-mirim do Cruzeiro quer ir mais longe. Ou melhor, para mais perto do clube. Devidamente uniformizado e acompanhado de seus mascotes, João Vítor, que tem 16 anos, gravou um vídeo onde revelou seu sonho não só de conhecer os jogadores, mas de visitar a Toca da Raposa e até mesmo de entrar em campo no Mineirão


- E aí, nação azul-celeste? Aqui é o João Vítor. Tenho 16 anos, moro em Alfenas e sou paciente da Unifal tem 5 anos. E eu tenho um sonho, que é conhecer toda a delegação do Cruzeiro, o Mineirão, a Toca da Raposa e toda a estrutura presente - diz o menino. - E eu sou cruzeirense desde pequeno. E também, se tivesse a possibilidade, eu queria entrar em campo com os jogadores. Se isso acontecesse, eu ia ficar muito feliz. Eu acompanho todos os jogos do Cruzeiro, junto com os meus mascotes. E esse é o meu grande sonho. Fique com Deus, nação azul-celeste. Obrigado por tudo - completa.

Visita programada

A mãe e a irmã de João Vitor contam que a doença foi descoberta aos 7 anos, quando a diretora de uma escola percebeu que ele estava se enfraquecendo. Após exames, o dianóstico: Distrofia Muscular de Duchenne, uma doença que impede que o músculo realize contração.

- Agora ele está bem, mas vai atrofiando os músculos, dá muita falta de ar. A minha mãe corre muito com ele. É fisioterapia, ele faz tratamento em São Paulo, essas coisas. Mas de saúde ele está bem - conta a irmã Michelle Vilela Máximo.

A mãe, dona Vânia Helena Vilela Máximo, conta que a família já está se programando para levar o menino ao estádio, mas que depende dos médicos liberarem a viagem.

- Ele não pode cansar muito. Não pode ser muito, nem menos. Era para ter ido na semana passada, mas não teve jeito. Ele quer conhecer a Toca. Ele joga bola. Tira os pés da cadeira e joga bola com a molecada. É muito esperto - conclui a mãe.
 

 

Fonte: G1 Sul de Minas



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