Postado em quinta-feira, 6 de julho de 2017

Jogadores do Galo criticam gramado e não vêem derrota por 1 a 0 como "catástrofe"

Victor e Elias não poupam críticas ao campo de jogo, mas mostram confiança em recuperação do Atlético-MG na Libertadores


A derrota do Atlético-MG por 1 a 0 para o Jorge Wilstermann, em Cochabamba, na Bolívia, não pode ser considerada um resultado ruim para o time alvinegro, principalmente pelo futebol mostrado pela equipe. Com um jogo bem abaixo dos últimos dois, contra Botafogo e Cruzeiro, o Galo pouco criou e acabou sendo uma presa fácil para os bolivianos, que trazem a vantagem para o confronto em Belo Horizonte.

Apesar do tropeço, o discurso dos jogadores após a partida não foi de "terra arrasada", mas sim de críticas ao gramado. O goleiro Victor, por exemplo, lamentou o estado do campo e reconheceu que o Atlético-MG não teve um bom dia, mas vê o confronto ainda em aberto para a partida de volta, em Belo Horizonte.

- O gramado não facilitava para a gente jogar com a bola no chão. Ela fica muito viva. Fisicamente, o adversário está acostumado a jogar, por mais que a altitude não seja grande, mas eles sabem usar. Não estivemos em um bom dia, mas não podemos achar que foi uma catástrofe, porque é perfeitamente reversível no jogo da volta. A gente não conseguiu entender muito bem a questão do campo. O campo aparentemente é bom, mas a bola quica bastante. Sabendo disso, o adversário pressionou bastante a gente. Não foi um bom jogo. Temos a necessidade de evoluir pra buscar a classificação na volta. Diante das dificuldades, não podemos achar que foi um resultado catastrófico. Realmente é difícil jogar aqui.

O volante Elias, um dos que mais sentiu o gramado ruim, lamentou bastante as condições do campo, mas mostrou confiança de uma recuperação em casa, com o apoio do torcedor atleticano.

- A altitude não é desculpa, mas interfere. O que mais pegou foi o campo. Estado do campo não é bom. Isso que a gente encontra na Libertadores, tem que se adaptar. O Palmeiras reclamou, a gente também. Temos que corrigir, descansar bem, para vencer o jogo da volta. Campo pesado, grama mais fofa. Dá (para virar). Contamos com o apoio do torcedor. Vamos melhorar para chegar nesse jogo decisivo e reverter o resultado - completou.

O jogo de volta será no dia 9 de setembro, em Belo Horizonte. Em vantagem, o Jorge Wilstermann joga por um empate ou derrota por um gol de diferença, desde que marque gols, para se classificar. Já o Galo precisa vencer por dois gols de diferença no Horto para ficar com a vaga. Vitória alvinegra por 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis.

 

Fonte: Globo Esporte



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