Postado em segunda-feira, 10 de abril de 2017

Semana Santa dobra procura por peixes no Sul de Minas, diz Emater-MG

Mais procurado no período, bacalhau está mais barato em algumas peixarias. Quilo do peixe nacional pode ser encontrado a R$ 39,90 e importado a R$ 69,90.


O início da Semana Santa, período em que o brasileiro mais consome peixes, faz as vendas dobrarem nas peixarias da região, segundo dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG). A boa notícia é que em alguns comércios, o bacalhau nacional, peixe mais procurado na época, está um pouco mais barato em relação ao ano passado.

A tradição dos cristãos de não comer carne vermelha durante a quaresma faz o consumo de peixe aumentar nessa época. Mas, além disso, por causa da maior oferta no período, o preço dos peixes também acaba caindo, o que já pode ser sentido este ano no comércio.

Em uma peixaria de Varginha (MG), por exemplo, o bacalhau pode ser encontrado a partir de R$ 39,90 o quilo. No ano passado, ele estava custando R$ 42 na mesma peixaria. O filé de pescada nacional, que também costuma sair muito, está por R$ 16,90. O dono do comércio também espera vender mais da tilápia, porque ele tem produção própria.

“Estou esperando vender umas três a cinco toneladas [de tilápia]. A procura está sendo boa e tem falta de tilápia no mercado. No geral, os outros peixes eu vendo em torno de três, quatro toneladas. [Na Semana Santa] Eu calculo que seja em torno de sete a oito toneladas no total dos produtos”, afirma Francisco Américo Gonçalves.

Ingredientes indispensáveis pra quem vai preparar a tradicional bacalhoada, a procura também aumenta no período por batata, tomate, cebola, pimentão, azeite e vinho branco. Um supermercado em Varginha trabalha apenas com o bacalhau importado. A peça em lascas está a R$ 69,90 o quilo e a dona apostou em um estoque reforçado.

“Ano passado, nós vendemos quase 500 quilos. E esse ano a gente já comprou quase que a mesma quantidade. Se houver necessidade, a gente ainda busca mais essa semana”, conta Marly da Silva.

A aposentada Maria de Fátima Oliveira Rodrigues da Silva diz que já tem o costume de comer peixe ao longo do ano, mas não deixou de garantir o da Semana Santa. “O peixe já vem de berço, é uma coisa de muitos anos. Então eu tenho que garantir o peixe na Semana Santa.”

G1 Sul de Minas


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