Postado em segunda-feira, 21 de novembro de 2016
às 11:54
Vereador do PT acusa atual gestão de tentar atrapalhar o futuro governo
A crítica foi feita durante a sessão legislativa na noite de segunda-feira.
Alessandro Emergente
O vereador petista Vagner Morais (Guinho/PT) acusou o atual governo de tentar prejudicar a futura gestão. A crítica foi feita durante a sessão legislativa na noite desta segunda-feira.
A maior crítica do parlamentar foi em relação ao projeto de lei que regulamentava como pré-requisito cursos superiores aos secretários municipais. A proposta valeria somente a partir de 1˚ de janeiro, ou seja para o próximo mandato. O projeto foi arquivado pela Câmara Municipal após parecer contrário da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final (CCJRF).
Guinho acusou o prefeito Maurílio Peloso (PDT) de discriminação, uma vez que a maioria da população não tem curso superior. “O que ele (Maurílio Peloso) quer é simplesmente atrapalhar o próximo prefeito”, disse o petista ao afirmar que, se fosse adotar a medida, deveria ter feito no atual mandato.
A fala de Guinho durante a sessão foi motivada, segundo o parlamentar, após saber que o prefeito teria dado “desparabéns” aos vereadores por terem rejeitado o projeto de lei.
Outro projeto de lei também foi criticado pelo vereador do PT. Trata-se de uma proposição que começou a tramitar na sessão legislativa dessa segunda-feira e que regulamenta a vinculação da receita oriunda da Taxa de Coleta de Resíduos Sólidos (Taxa do Lixo) como garantia do pagamento dos serviços prestados pela empresa responsável pela coleta, limpeza e tratamento do lixo.
Guinho acusou o governo de tentar favorecer, com essa proposta, a empresa Alfenas Ambiental. O vereador Elder Martins (PDT) rebateu ao afirmar que a vinculação já existe e que o projeto apenas regulamenta o repasse para que seja anual e não mensal. “A vinculação já existe em lei”, disse.
O presidente da Câmara, Eneias Rezende (PRTB), aproveitou o debate para defender o rompimento do contrato que garante um repasse mensal de R$ 400 mil à empresa. Elder concordou e disse que o gasto é muito alto. Lembrou que os investimentos no aterro sanitários foram financiados pelo Município e pelo governo federal e a empresa recebeu a estrutura “sem nenhum esforço”.
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