Postado em quinta-feira, 25 de agosto de 2016
às 13:20
"Descobridor" de Lucas França, Raul elogia novo titular do gol do Cruzeiro
Campeão da Libertadores de 1976, Plassmann era coordenador da base cruzeirense quando o jovem goleiro chegou à Toca da Raposa, em março de 2011
Do Globo Esporte
A contusão de Fábio, jogador que mais vestiu a camisa do clube em todos os tempos, com 705 partidas, dono de oito títulos e titular absoluto do gol cruzeirense desde 2005, deixou a torcida apreensiva. Afinal, além dos números expressivos, Fábio é sinônimo de segurança e tranquilidade, com toda a experiência que tem. A insegurança dos torcedores foi maior porque o substituto escolhido por Mano Menezes é o garoto Lucas França, de apenas 20 anos, e que ainda tinha feito apenas uma partida oficial pelo clube antes da contusão de Fábio. Bastaram mais duas partidas, no entanto, para que Lucas França ganhasse a confiança da torcida e mostrasse sua personalidade.
No último domingo, ele foi titular na vitória por 2 a 1 sobre o Figueirense e teve excelente atuação, fazendo boas defesas e sendo fundamental para o resultado, que tirou o Cruzeiro da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro (confira os melhores momentos da partida, e as defesas de Lucas França, no vídeo abaixo).
Lucas França tem o aval de um dos maiores goleiros de todos os tempos. Ninguém menos que Raul Plassmann, detentor de uma Taça Libertadores, uma Taça Brasil e nove Campeonatos Mineiros. Lucas França chegou ao Cruzeiro em março de 2011, para o Sub-15. Nesta época, Raul, que era coordenador das categorias de base do clube, viu enorme potencial e muito talento no garoto.
- O Lucas França começou comigo no infantil do Cruzeiro, quando eu era coordenador da base. Ele chegou e foi monitorado todo este tempo. Muitos goleiros não ficam e ele acabou ficando. Eu fui um dos que avaliou se ele estava ou não tendo uma avaliação, como outros tantos. Não fui só eu. Os treinadores de goleiros foram muito importantes, com o Derli, o Luizinho e o Léo. Foram estes que trabalharam com o Lucas França. Demos muita força para ele, conversamos muito. Nosso trabalho também tem o lado psicológico. Às vezes, ele ficava com saudade de casa e a gente dava todo o apoio pra ele.
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