Postado em sábado, 25 de junho de 2016
às 11:45
Polícia Civil suspende greve após Tribunal de Justiça considerar paralisação ilegal
Na decisão, a Justiça considerou que não foi estabelecido “um cronograma de negociação e que haveria prejuízo a toda coletividade".
Da Redação
A 2ª Delegacia Regional da Polícia Civil (2ª DRPC), em Alfenas, voltou ao atendimento normal ao público na sexta-feira (24) após a Polícia Civil suspender a greve, iniciada na última segunda feira como noticiou o AH. A suspensão foi após o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ) considerar, por meio de uma liminar (decisão provisória), a greve ilegal.
O desembargador Alberto Vilas Boas Vieira de Sousa atendeu, em sua decisão, o pedido feito em uma ação ajuizada pela Advocacia Geral do Estado (AGE). Caso o movimento prosseguisse, multa diária seria de R$ 350 mil. Por isso, a suspensão – até o julgamento do mérito – foi determinada ainda na quinta-feira, logo após a notificação da Justiça.
Na decisão, a Justiça considerou que não foi estabelecido “um cronograma de negociação e que haveria prejuízo a toda coletividade, que ficaria desprovida dos serviços relativos ao IML e Detran-MG”, diz o comunicado.
Os policiais civis reivindicam a igualdade dos salários entre escrivães e investigadores com peritos criminais e médicos legistas, além da isonomia e equiparação na remuneração de delegados e defensores públicos. O auxílio vestimenta, previsto na folha de abril, não foi pago.
De acordo com a Secretaria de Governo do Estado de Minas Gerais (Segov), está marcada uma audiência de conciliação para a tarde de 29 de junho na sala de audiências do Palácio da Justiça. O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol/MG) marcou um encontro para o dia 30 em frente à Assembleia Legislativa, em que devem avaliar os resultados da negociação com o governo.
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