Musicoterapia nas Residêncas Terapêuticas
Autor(a): Renata Teixeira Santiago
Antes da Reforma Psiquiátrica, Lei aprovada em abril de 2001, Lei Federal de Saúde Mental, número 10.216., a hospitalização aprisionava, inerentemente, o sujeito. Ele era afastado voluntária, compulsória ou involuntariamente de suas vivências cotidianas, familiares e até mesmo de sua identidade, passando a ser “prisioneiro” emocional dos diagnósticos e tratamentos psicofarmacológicos. Após a aprovação da lei, um novo modelo de estatuto social foi criado para os portadores de transtornos mentais. Foram criados Serviços Terapêuticos Substitutivos, em especial, as Residências Terapêuticas (BRASIL, 2005).
As Residências Terapêuticas foram implantadas na cidade de Alfenas em 2008 e vinculada ao CAPS, após o descredenciamento Hospital Neuro Psiquiátrico de Alfenas (Hospital do Bagé) pelo Ministério da Saúde (Portaria 501 de 13/09/07), onde eram atendidos.
Atualmente a cidade conta com sete Residências Terapêuticas e cada uma dessas com cinco ou seis moradores.
Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2004), os moradores têm de se apropriar dessa residência, os profissionais que os acompanham devem estimulá-los para que eles programem os próprios hábitos e costumes. Realizando essas atividades cotidianas eles vão se reinserindo no processo psicossocial, começando a gerar certo grau de autonomia.
A Musicoterapia nas Residências Terapêuticas
A dificuldade de um trabalho terapêutico com essas pessoas é, geralmente, a comunicação verbal, pois a mesma se dá de forma difícil e prejudicada.
A musicoterapia através de estímulos sonoros proporciona outros meios de comunicação com o objetivo de funcionar como elemento reorganizador, pois, sendo uma terapia auto expressiva, trabalha sobre a forma da expressão, seja previamente codificada ou não, tendo como objetivo o alívio do sofrimento, o fortalecimento do lado sadio do indivíduo e a potencialização da criatividade existente fortalecendo as relações interpessoais. E funcionando como elemento reorganizador da personalidade, através de estímulos sonoros proporciona o enriquecimento da comunicação não verbal facilitando a manifestação de conteúdos internos.
Os moradores das residências terapêuticas são, além de serem beneficiados pela musicoterapia tem a possibilidade de conhecer e reconhecer, de agir, de transformar o que está em desarmonia em algo particular e prazeroso, o que facilitará um melhor entendimento em lidar com suas limitações e/ou doenças, pois em seu isolamento natural, precisam se sentir acolhidos, protegidos e entendidos e a música com sua função terapêutica, partindo do estudo do ISO (Identidade Sonora) de cada um, facilmente os acolherá, os protegerá e os entenderá.
Trabalhar com esses Seres Humanos me faz crescer dia após dia, pois a pureza existente em cada um deles é inexplicável. São pessoas como nós, com qualidades, dons diversos, com sonhos, vontades e sofrimentos...
Segundo YehudiMenuhin:
“A música cria ordem a partir do caos; pois o ritmo impõe unanimidade ao divergente, a melodia impõe continuidade ao descontínuo e a harmonia impõe compatibilidade ao incongruente. A confusão rende-se à ordem e o ruído à música”.
As Residências Terapêuticas foram implantadas na cidade de Alfenas em 2008 e vinculada ao CAPS, após o descredenciamento Hospital Neuro Psiquiátrico de Alfenas (Hospital do Bagé) pelo Ministério da Saúde (Portaria 501 de 13/09/07), onde eram atendidos.
Atualmente a cidade conta com sete Residências Terapêuticas e cada uma dessas com cinco ou seis moradores.
Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2004), os moradores têm de se apropriar dessa residência, os profissionais que os acompanham devem estimulá-los para que eles programem os próprios hábitos e costumes. Realizando essas atividades cotidianas eles vão se reinserindo no processo psicossocial, começando a gerar certo grau de autonomia.
A Musicoterapia nas Residências Terapêuticas
A dificuldade de um trabalho terapêutico com essas pessoas é, geralmente, a comunicação verbal, pois a mesma se dá de forma difícil e prejudicada.
A musicoterapia através de estímulos sonoros proporciona outros meios de comunicação com o objetivo de funcionar como elemento reorganizador, pois, sendo uma terapia auto expressiva, trabalha sobre a forma da expressão, seja previamente codificada ou não, tendo como objetivo o alívio do sofrimento, o fortalecimento do lado sadio do indivíduo e a potencialização da criatividade existente fortalecendo as relações interpessoais. E funcionando como elemento reorganizador da personalidade, através de estímulos sonoros proporciona o enriquecimento da comunicação não verbal facilitando a manifestação de conteúdos internos.
Os moradores das residências terapêuticas são, além de serem beneficiados pela musicoterapia tem a possibilidade de conhecer e reconhecer, de agir, de transformar o que está em desarmonia em algo particular e prazeroso, o que facilitará um melhor entendimento em lidar com suas limitações e/ou doenças, pois em seu isolamento natural, precisam se sentir acolhidos, protegidos e entendidos e a música com sua função terapêutica, partindo do estudo do ISO (Identidade Sonora) de cada um, facilmente os acolherá, os protegerá e os entenderá.
Trabalhar com esses Seres Humanos me faz crescer dia após dia, pois a pureza existente em cada um deles é inexplicável. São pessoas como nós, com qualidades, dons diversos, com sonhos, vontades e sofrimentos...
Segundo YehudiMenuhin:
“A música cria ordem a partir do caos; pois o ritmo impõe unanimidade ao divergente, a melodia impõe continuidade ao descontínuo e a harmonia impõe compatibilidade ao incongruente. A confusão rende-se à ordem e o ruído à música”.